quarta-feira, junho 08, 2005

Noites Brancas

Há em mim cenários secretos
Mundos perdidos, solitários
Em que caminho num passo clandestino
Há murmúrios confidenciais
No útero do ser que sei distinto
E há palavras a mais e sem sentido
Negros túmulos rebentando o meu destino
E é arriscado viver assim, neste delírio
Isolada da vida que hoje adio


«Meu Deus! Um minuto inteiro de felicidade! Será pouco, mesmo que tenha de dar para a vida inteira de um homem?...»

Um minuto é pouco?
Mas se é tudo que tivemos,
Convém guardá-lo...

11 Comments:

Blogger vxcvxvc said...

Muito bonito. Tocante. O título é sugestivo lol ;) Grande estreia. Gostei muito mesmo. Sábado não era? Eu disse: isto dos blogs é viciante, impele-nos a escrever. Parece-me que já tens o bichinho. lol.
Parabéns.

08 junho, 2005 20:01  
Blogger Chavalier de pas said...

magnifico!
gostei muito. continua a imprecionar-me desta forma. tens o poder de escrever poemas tristes sentidos e com nexo. beijos!

08 junho, 2005 21:23  
Anonymous Anónimo said...

Ó meninos, não vamos dar tanta vaidade a essa Nastenka, senão daqui a nada ninguém a atura!!! ;o)
Eu, para ser sincera, não gostei muito... Fico à espera de mais!!!... Sim, porque devem vir mais a seguir porque a coitada já se deve ter viciado nisto!!!
Um beijinho para os dois!!! :o)

08 junho, 2005 21:28  
Anonymous Anónimo said...

Oi, desculpem a invasão!
O poema tá bonito! Parabéns!
Bjs

08 junho, 2005 21:35  
Blogger vxcvxvc said...

lol mrs. dalloway, mt piada looooooooooooooooool.

Mini? Quem és tu? esse mini é d saia? lol

08 junho, 2005 21:43  
Anonymous Anónimo said...

Cara Mrs. Dalloway

"O facto de não gostar deste blog ou do seu conteudo faz parte da liberdade individual de qualquer um." desde que a sua opinião não se reduza a um rótulo patético e desprovido de qualquer sentido, quando ao visualizar os seus comentários não denoto nenhuma genialidade em si. E não se preocupe com a minha vaidade, sei que valho o que valho, além de que "Quanto mais alto nos elevamos mais pequenos parecemos aos olhos dos que não sabem voar" (Nietzsche)
Caros Rui e Miguel, obrigada pelas vossas boas-vindas!!!

08 junho, 2005 21:54  
Anonymous Anónimo said...

LOL
Agora quem é que tem o ingrediente mais estranho, Rui???
Quem é mais esquizofrénico nestas bandas????????
;o)

08 junho, 2005 21:55  
Anonymous Anónimo said...

Ah! E com o nervosismo de ter de aturar comentários idiotas logo na minha estreia, esqueci-me de dizer que o título do poema é o mesmo da minha obra preferida de Dostoievski, presumo que o Rui me tenha dito um dia que estava à procura de o ler, não foi?... Foi de lá que a Nastenka nasceu... A frase que cito também é de Dostoievski, é assim que ele finaliza esta pequena novela com que me encanto!!!

08 junho, 2005 22:00  
Anonymous Anónimo said...

Cara Mini, não peça desculpas!... Apareça mais vezes por cá...
Obrigada!! :o)

08 junho, 2005 22:02  
Blogger vxcvxvc said...

Sim, definitivamente, agora a mais esquizofrénica és tu. Mas a verdade é que as circunstâncias o proporcionaram. Mas já que estamos numa de citações "Um homem que se encosta às circunstâncias pode cair, dizia por vezes Klober em conversa." Gonçalo M. Tavares. E a verdade é que não tive esse tipo de oportunidade esquizofrénica. Mas um dia digo-te o porquê de ser mais esquizofrénico, desde que me lembres, tem a ver com as nossas duas bandas (minhas e do Miguel).

Outra coisa: aquela frase do Nietzsche ouviste-a de mim? é que eu costumo usá-la com frequencia para me lembrar que ainda estou no chão.

08 junho, 2005 22:13  
Anonymous Anónimo said...

Rui, usei a frase q usaste na tua discussão no poetry ;o)
Aprimeira citação é do dono do blog... Com todo o respeito por ele, pq é verdade q foste polémico demais!!!
Um abraço :o)

08 junho, 2005 22:18  

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