Papoilas
Mataram papoilas
Ei-las feridas à tua porta
Despojadas de beleza
Não viste, pois não?
Oh! Como poderias ter notado
Que debaixo dos teus pés
Elas gritavam!
Asfixiava-as na explosão dos astros
Bebendo pelo seu halo
A seiva quente
Que te empobrecia os sentidos
E roubava-te à nudez extrema
Em que o teu corpo se cobria
Mataste-as!
Ei-las feridas à tua porta
Enegrecidas pela poeira
Das mentiras
Despidas da seda de sangue
Que as vestia
E há sementes de dor espalhadas
Em toda a parte
Não viste que as ferias
Abandonando-as, mortas
De cansaço
Pelos dias em que as sorvias
Ei-las feridas à tua porta
Despojadas de beleza
Não viste, pois não?
Oh! Como poderias ter notado
Que debaixo dos teus pés
Elas gritavam!
Asfixiava-as na explosão dos astros
Bebendo pelo seu halo
A seiva quente
Que te empobrecia os sentidos
E roubava-te à nudez extrema
Em que o teu corpo se cobria
Mataste-as!
Ei-las feridas à tua porta
Enegrecidas pela poeira
Das mentiras
Despidas da seda de sangue
Que as vestia
E há sementes de dor espalhadas
Em toda a parte
Não viste que as ferias
Abandonando-as, mortas
De cansaço
Pelos dias em que as sorvias
2 Comments:
Gosto disto!
Obrigada João! :o)
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