(as varas que dançam no peito)
Giram as varas de cedro
Mortificando o meu peito
Com suas pontas de lança
Giram, contorcem-se em danças
convulsas e gastas
E penetram mais dentro
Por dentro
No fundo mais fundo
Por dentro de mim
E Cavam para dentro
Em danças confusas
Geladas, obtusas
Rasgando o vento
Em torno de mim
Mortificando o meu peito
Com suas pontas de lança
Giram, contorcem-se em danças
convulsas e gastas
E penetram mais dentro
Por dentro
No fundo mais fundo
Por dentro de mim
E Cavam para dentro
Em danças confusas
Geladas, obtusas
Rasgando o vento
Em torno de mim
2 Comments:
gostei tanto.
parabéns!
Gostei da ironia do título, ainda para mais quando as danças do texto em nada condizam com as danças que imaginei ao ler o título.
Inicialmente pensei que fossem danças bonitas, harmoniosas.
E fez bem ver que nem tudo o que dança é bom. Nem todas as danças terminam com um beijo no chão (ai, ai, ando a ler demasiado Abrunhosa).
Bjos aos três
Beijinhos e obrigada :o)
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