quinta-feira, junho 09, 2005

Idílio Secreto

Um idílio secreto
Foi onde tu me amaste
Harpas encantam a funesta sorte
Da sinfonia que ensaiamos
O eco dos teus sons
Cravados nas paredes
Onde te perpetuas homem

Recuso ver-te de outra forma
A cura da cegueira ainda dorme
Como o desvendaria
Se tua voz não te acusava?
Estaria, talvez surda, além de cega

Ter-se-iam corrompido os sentidos?
Um idílio secreto
Aquele onde me amaste
E eu condenada ao silêncio e à ausência
Suplicava pelos teus olhos
Implorava uma estrada

Amei-te enganada sem o saber
Os meus olhos jamais te veriam
Partiste, poupando-me o espelho
Que traria a imagem que não vias
Mas que sabes que eu veria
Desconheces só que o teu segredo
Esteve sempre oculto no meu peito

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