quinta-feira, março 16, 2006

fuga

era noite
e eu tinha pressa de fugir
Para onde?
Nem eu sei bem
Se a força do tempo
Fosse ampla e majestosa
E me sugasse numa corrente
Catatónica de membros e mente
Talvez a noite findasse
O tempo
E aquela fuga precipitada
Não fosse, em si, um erro

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