terça-feira, junho 14, 2005

A tua voz (I)

Quanto mais tempo estarei aprisionada às tuas palavras?
Quanto mais tempo levará até que me consuma nesta mágoa?

Tu és a voz das minhas misérias
A voz em que naufrago
A voz em que me mato...

Eu não te vejo...
Não vejo...
Cegaste-me!...
Não te vejo...
Mas sinto-te...

Sinto que me matas
Sinto que me chamas
Mas não te vejo
Cegaste-me há quantos dias?
Há quantos anos?
Mataste-me há quanto tempo?

Presença incorpórea que não me aquece
Ferida sem rosto que se esquece

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