sábado, agosto 13, 2005

A minha Lua

ela estava lá fora
supensa de nada
aparentemente nua,
vestia a cor adequada
ela chama-se Lua.

e ela estava lá fora
completamente nua
iluminava os meus lençois
nessa noite que era sua
e no seu olhar,
eu era alguém.
apenas alguém.

e ela estava lá fora
solene dona do firmamento
transpirava o seu nome
e saboreava o momento,
palpitando só para mim
nessa luz que só eu via.

e ela estava lá fora
morava nas noites brancas
e na nudez do seu olhar,
e no pragmatismo da sua anca,
eu era alguém,
mais que ninguém.

e tudo o que foi essa noite
certamente não volta a ser,
e eu gritava para mim mesmo
que ela estava mais que dentro,
dentro do meu quarto,
dentro do meu corpo,
dentro do meu amor,
dentro de mim.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Este poema devia ser meu... Usaste as minhas imagens preferidas... A lua, as noites brancas...
Gostei!!!

15 agosto, 2005 13:59  
Blogger Chavalier de pas said...

lol pensei nisso. não sabe se havia de usar o "noites brancas", porque é uma ideia tua, mas era a única coisa que saia sentida e que gostava.

15 agosto, 2005 14:25  
Blogger Nastenka said...

Mas porque não aprendermos todos coisas uns com os outros???
É isso que mais gosto aqui! :o)

15 agosto, 2005 14:39  
Anonymous Anónimo said...

Grupo giro que aqui anda...

15 agosto, 2005 21:02  
Blogger Chavalier de pas said...

eu não sou giro!

18 agosto, 2005 10:53  

Enviar um comentário

<< Home


Track referers to your site with referer.org free referrer feed.