quinta-feira, julho 28, 2005

Nenhum Destino

Para onde parte este avião?
Enfrento nos olhares a fúria
E nos ventos a incerteza da paixão
Rebenta-me na pele a dura espuma
E solidifica-me, lenta e morna a solidão
Urge o tempo,
Gemem as grades
E as escarpas estão cerradas
Para onde desvio este sentido?
De onde partem os meus gemidos?

2 Comments:

Blogger Pedro said...

Arriscaria a dizer do fundo, não há momento, sentimento, ou verdade, sem o seu plano de fundo, seja o que for existe sempre um fundo, e se calhar é de lá que partem as coisas e para lá retornam, tudo o que sobe tem de descer.

30 julho, 2005 12:55  
Blogger Nastenka said...

Bem visto!!!... :o)

30 julho, 2005 22:01  

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