quarta-feira, julho 27, 2005

Na ausência do sono

Estive há pouco contigo
Mas a tua ausência roubou-me o sono
Sinto no meu peito a mancha disforme do erro
Sinto que invadi o teu silêncio
Existe um segredo que me afasta
Soubesses como tudo se torna num abismo
Quando sonho contigo e não resisto
A ponderar se haveria em mim
Um outro início
Não haveria,
Outra saída seria um risco
Em nós é inelutável a disjunção
E só na loucura do desejo
Omito o teu segredo
E já não escuto a voz
Que a prudência me orvalha
Existes apenas tu, o mágico que me assalta
A fonte dos desejos que me falha
A ponte entre o medo e o anseio
Mas ajuda-me, não deixes que me perca
Confusa e abandonada no silêncio
Dessa esfera que me exalta

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