O Fim
O "nós" desfaz-se
sobre os nós atados,
e sinto um fim precoce
do curso do imponente rio
que de uma imutável sempre
nunca pode durar sempre
demos ao tempo tempo
para que possa copular com o momento
demos razões ao esquecimento
para se perder nos nossos olhos
demos asas e vento
ao sonho estéril que somos nós
demos tudo o que pudemos
mesmo que fosse apenas um pedaço a menos de tecido
de tudo o que demos,
nada resta,
só o silêncio
e restos do que não resta
sobre dois corpos
dormentes
e frustrados.
é
imutavelmente
O Fim.
sobre os nós atados,
e sinto um fim precoce
do curso do imponente rio
que de uma imutável sempre
nunca pode durar sempre
demos ao tempo tempo
para que possa copular com o momento
demos razões ao esquecimento
para se perder nos nossos olhos
demos asas e vento
ao sonho estéril que somos nós
demos tudo o que pudemos
mesmo que fosse apenas um pedaço a menos de tecido
de tudo o que demos,
nada resta,
só o silêncio
e restos do que não resta
sobre dois corpos
dormentes
e frustrados.
é
imutavelmente
O Fim.
2 Comments:
Um dos poemas mais bonitos que já passaram por aqui. Concorrente ao poema mais bonito. Parabéns.
Já me tinhas mostrado esse poema. Disse-te logo k era triste e há a pequena hipótese d n vir a acontecer... Luta pelo o que queres ;) Beijo
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