Fragmentos esbatidos da nossa estória...
passaram-se dias
meses
passaram-se desejos
desgostos
doenças
e milagres
cravaram o silêncio
e não mais se uniram
para além das margens do destino
fizeram-se de pedra
imortalizaram memórias
paisagens
gestos
e histórias
e quando despertaram da cegueira
o vento levou-lhes as asas
e despiu-os da beleza
abandonou-os a crepitar
ainda vivos na fogueira
restando só tristeza
do tempo em que amaram
o que havia de encantar
secaram-se os delírios
e das lágrimas
fluíram mares e rios
daqueles dois meninos
que se amaram sem destino
numa era em que o amor
luzia em seus olhos como a prata
e em que os dias eram tão límpidos
como a água que os levava
meses
passaram-se desejos
desgostos
doenças
e milagres
cravaram o silêncio
e não mais se uniram
para além das margens do destino
fizeram-se de pedra
imortalizaram memórias
paisagens
gestos
e histórias
e quando despertaram da cegueira
o vento levou-lhes as asas
e despiu-os da beleza
abandonou-os a crepitar
ainda vivos na fogueira
restando só tristeza
do tempo em que amaram
o que havia de encantar
secaram-se os delírios
e das lágrimas
fluíram mares e rios
daqueles dois meninos
que se amaram sem destino
numa era em que o amor
luzia em seus olhos como a prata
e em que os dias eram tão límpidos
como a água que os levava
3 Comments:
Gosto imenso deste teu poema. É triste...mas bonito. E esperançoso. Continua, porque é bom ouvir uma voz feminina :)
Beijinhos
Eu tenho um nome para isto: complô feminino lol.
Sarinha, ainda bem que gostaste!!! Gosto de te ter por aqui a comentar o que escrevo, aguardarei mais coimentários teus... E quanto à proposta para o Noites Brancas, espero que não esteja esquecido, gostava de te ter lá como colaboradora, assim não sou a única escrita no feminino... Um abraço!! :o)
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