O desespero do silêncio
Alguém lhe diga que não o esqueço
Digam-lhe, peço-vos, não o odeio
Digam-lhe que me lavo de saudade
E que o espero ainda intacto
Digam-lhe que sei toda a verdade
E que não tema, não, não se atormente
Se me quiser ainda, levo-lhe o retrato
E peço-lhe que se transforme subtilmente
E me conduza devagar pelas razões
Que o levaram a alimentar o meu engano
Digam-lhe que lhe perdoo as omissões
As ausências do corpo que eram manto
Para me ter mais uns instantes submersa
Nas doçuras das visões
Em que eras lua e eu encanto
(Abril 2005)
Digam-lhe, peço-vos, não o odeio
Digam-lhe que me lavo de saudade
E que o espero ainda intacto
Digam-lhe que sei toda a verdade
E que não tema, não, não se atormente
Se me quiser ainda, levo-lhe o retrato
E peço-lhe que se transforme subtilmente
E me conduza devagar pelas razões
Que o levaram a alimentar o meu engano
Digam-lhe que lhe perdoo as omissões
As ausências do corpo que eram manto
Para me ter mais uns instantes submersa
Nas doçuras das visões
Em que eras lua e eu encanto
(Abril 2005)
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home