domingo, junho 26, 2005

Onde encontrar-te?

Tens que existir em algum lado
Quem és tu que me pertenceste ocultado?
Onde posso revisitar os teus passos?
O teu rosto percorre-me o imaginário
Tem que existir a tua face
E os mundos mágicos por onde andaste
Onde achar a mesma poesia
O mesmo olhar, os mesmos traços?
Depois de me ter banhado na tua voz
Evocarei o rasto dos cenários imprevistos
Voltarei atrás dos lábios pervertidos
Arriscarei amar-te na beleza dos fragmentos
Que te escondem em cenários distorcidos

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