Para D.Q.
viajei ontem ao som de serenatas
ouvindo aquelas que, dormindo me cantavas
percorri com os meus dedos tão famintos
as imagens e as palavras segredadas
adormeci, sentindo-te sorrir pelo destino
em que estranhos factos nos demoviam os sentidos
mas proibi-me e proíbo-te que destes fados nos nasça o perigo
de nos envolvermos além do permitido
não vês?... olha como são distantes os meus passos
olha como me desfaço de muralhas e de enganos
não cries nesta vida mais um delito
já são demais os perdidos em que habito
ouvindo aquelas que, dormindo me cantavas
percorri com os meus dedos tão famintos
as imagens e as palavras segredadas
adormeci, sentindo-te sorrir pelo destino
em que estranhos factos nos demoviam os sentidos
mas proibi-me e proíbo-te que destes fados nos nasça o perigo
de nos envolvermos além do permitido
não vês?... olha como são distantes os meus passos
olha como me desfaço de muralhas e de enganos
não cries nesta vida mais um delito
já são demais os perdidos em que habito
2 Comments:
Por mais estranho que pareça, sei do que estás a falar, conheço a sensação, e identifico-me. Este foi sem dúvida o poema teu com que mais me identifiquei.
O que já não é assim tão bom na vida...
Pois não... Eu não me perdoo nunca quando, involuntariamente, acabo por habitar corações onde nunca vou poder viver...
Este foi o mais recente "desgosto" que dei...E não é fácil...
Espero que esteja tudo bem contigo... Um beijinho
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