os Estilhaços
Já não há nada a dizer.
a tinta com que escrevemos o amor
toma agora a cor do papel
a tela onde esboçava o teu sorriso
não é mais que um retrato de cépia
os teus olhos eram luas cheias
que já não ardem nas noites brancas
o teu luar que foi o mundo
agora toma o seu lugar de corpo
o meu coração assaltado escreve agora
a restituição dos estilhaços
e nascem muros em mim onde
os segredos, todos eles
são uma caixa por fechar.
e das mãos entrelaçadas
jaze um nós estilhaçado
que morre nestas noites sem luar.
a tinta com que escrevemos o amor
toma agora a cor do papel
a tela onde esboçava o teu sorriso
não é mais que um retrato de cépia
os teus olhos eram luas cheias
que já não ardem nas noites brancas
o teu luar que foi o mundo
agora toma o seu lugar de corpo
o meu coração assaltado escreve agora
a restituição dos estilhaços
e nascem muros em mim onde
os segredos, todos eles
são uma caixa por fechar.
e das mãos entrelaçadas
jaze um nós estilhaçado
que morre nestas noites sem luar.
13 Comments:
Eu gostei deste mas achei que podias ter-te esforçado para o tornar mais musical, ritmado. Basicamente, podias ter feito melhor com a mesma ideia.
Rui, eu não concordo, acho que o Miguel não deve alterar em nada o poema, achei bonito e há um sentido ritmico escondido atrás da mágoa que sentimos ao lê-lo!!!
É bom estar de volta, meninos!!!
:o)
Vocês os dois entendem-se mais. São mais trágicos. Eu continuo a achar. Mas vocês sabem mais desse estilo que eu lol
As tantas tens razão... lol
É bom regressar aqui, Rui, espero que esteja tudo bem contigo! :o)
Está. Dentro do possivel claro. Nunca está tudo bem comigo. Eu sou louco lol.
Somos dois, então!!! ;o)
Trés
6 porque eu sou esquizofrénico lol
Parabéns...o melhor que pode haver em nós é a nossa propria loucura...
eu tenho dupla personalidade mas não sei se interessa. Eu acho que o poema está bem como está, sou adepto da criação precoce e crua, acho que o primeiro impulso é sempre o que espelha mais os nosso sentimentos ainda crus sem influências exteriores.
Por algum motivo recôndito na minha miserável massa encefálica o poema fez-me lembrar uma imagem de uma caneta em ponta de pena cravada na carne frágil do ser humano, o ser humano é por natureza um ser frágil que se fortalece à custa de inebriantes mentiras sobre os seus medos.
magnifico. isso tá tudo no meu texto? que giro.
looooooooooooooooooooooooooooooool
Miguel és tão cómico
...
andem a gozar comigo seus bandalhos =P ok já vi que tenho de deixar de vir aqui comentar ... sou mal tratado e tal... ligar para a spa...woof woof... sim miguel está tudo no teu texto segundo a minha observação opiana...
quando vamos ao champagne ou ah passerelle? hum?
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