segunda-feira, agosto 15, 2005

Rumo a mim

as vezes vou
rumo a mim,
dou voltas e voltas
e a mim me destino
finjo ir á deriva
finjo ser nada
e não me censuro,
por me procurar.
apena quero encontrar o que sou,
deixar o que fui
e correr livremente,
para o que serei.
tentarei ser.
ser apenas...
pouco importa o que tenho
o que não tenho
o que terei.
ser é mais que isso!
é ter rumo
é, mesmo que não tenha destino,
ir,
á procura,
do nada que sou,
do tudo que serei
quando me encontrar

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Miguel, já tinha saudades da tua poesia!!!
Cheguei ontem a noite a casa com duas directas em cima, tinha saudades de ver como estavam as coisas por aqui, mas o cansaço não me deixou...
E hoje dou com este poema lindissimo a iniciar o nosso cantinho das letras!!! Obrigada por este bonito regresso...

15 agosto, 2005 13:48  

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