terça-feira, outubro 18, 2005

Chamar-te Rio

Corre um rio no teu corpo
sem rumo...
é tua
toda a beleza
pura e inocente
da natureza,
e em turbilhões de azul
vais corrompendo a estabilidade.
e onde estiveres, há-de estar o vento
e onde estiveres, hei-de ter asas
onde nasceres,
viverá uma nascente.
que irrompe impetuosamente
as margens da realidade.
por isso, rio chamar-te-ei
porque em ti
o céu fica mais perto.

2 Comments:

Blogger vxcvxvc said...

O poeta voltou :) o blog não é a mesma coisa sem ti. Já fazias cá falta. Bonito poema.

18 outubro, 2005 17:13  
Blogger Nastenka said...

Fazes tanta falta Miguelinho!!!
:o)
Senão, sou a única lamechas cá da terreola!!! ;o)

20 outubro, 2005 00:05  

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