A chegada
Escorrem lágrimas na janela
Fundem-se os meus olhos nos teus
As nossas mãos gigantes se aplanam
Contendo em si as feridas que se inflamam
Nas labaredas dos sentidos teus e meus
Há a fome e o medo que nos mata
E uma temível distância que nos farta
Erguendo-se na fúria escassa da chegada
Fundem-se os meus olhos nos teus
As nossas mãos gigantes se aplanam
Contendo em si as feridas que se inflamam
Nas labaredas dos sentidos teus e meus
Há a fome e o medo que nos mata
E uma temível distância que nos farta
Erguendo-se na fúria escassa da chegada
3 Comments:
magnifico!
Nem tanto Miguel, aliás nunca escrevi nada magnifico, antes fosse assim!... Mas, sabes, cada vez se nota mais nas tuas palavras como estás apaixonado...
Um abraço
Beijinhos Ana... Sempre fiel a este nosso "cantinho"!!! :o)
Enviar um comentário
<< Home