sábado, novembro 26, 2005

A chegada

Escorrem lágrimas na janela
Fundem-se os meus olhos nos teus
As nossas mãos gigantes se aplanam
Contendo em si as feridas que se inflamam

Nas labaredas dos sentidos teus e meus
Há a fome e o medo que nos mata
E uma temível distância que nos farta
Erguendo-se na fúria escassa da chegada

3 Comments:

Blogger Chavalier de pas said...

magnifico!

26 novembro, 2005 20:29  
Blogger Nastenka said...

Nem tanto Miguel, aliás nunca escrevi nada magnifico, antes fosse assim!... Mas, sabes, cada vez se nota mais nas tuas palavras como estás apaixonado...
Um abraço

26 novembro, 2005 20:59  
Blogger Nastenka said...

Beijinhos Ana... Sempre fiel a este nosso "cantinho"!!! :o)

29 novembro, 2005 23:10  

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