domingo, julho 10, 2005

Pressinto-te...

Pressinto-te,

Chama inconcebível
Guiando-te no silêncio do meu quarto
Contorno esquivo
Iluminando a noite
Em que me guardo

Pressinto-te,

Foco indelével
Que ainda arde,
Presença atroz que me engana,
Mas que me despe
Deste silêncio que me mata

Não sabes, mas nos meus olhos ardem chamas
E as pálpebras cobrem-se de escamas
Para não verem toda a doença em que me lanças

Não sabes, mas nos meus lábios existem danças
E na língua domina-se a verdade
Que me devora ao pressentir a tua vontade

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Que lindo.
Parabens por este blog, que está um encanto.
Que bem que se escrever poraqui.

12 julho, 2005 10:58  
Anonymous Anónimo said...

Em nome de todos que colaboram no blog: Obrigada Drica!!! (E sinta-se convidada a passar por cá sempre que quiser)

13 julho, 2005 21:43  

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