A vida comum... Esse refúgio...
Alimento uma vida comum
Para sobreviver à loucura
E ao pânico da diferença
Não queria ser quem sou
Nem tão pouco fazer tudo que faço
Mas cabe-me uma parcela comum
Numa pele idêntica a tantas outras
E se cá dentro grita um navio
É porque lhe nego um porto e um destino
Para sobreviver à loucura
E ao pânico da diferença
Não queria ser quem sou
Nem tão pouco fazer tudo que faço
Mas cabe-me uma parcela comum
Numa pele idêntica a tantas outras
E se cá dentro grita um navio
É porque lhe nego um porto e um destino
3 Comments:
Bem, antes de me ir embora, um poema destes. Está lindo, genial, nem sei como me exprimir depois disto. Aquelas duas últimas frases então, tocaram-me de uma forma. E ainda dizes que não te deves aventurar. Claro que deves. Alguém que escreve como tu, não pode ficar na gaveta. Tu mereçes ser reconhecida pelo teu talento. Amei mesmo o poema, o meu preferido até agora. E além de tudo isto: identifiquei-me mesmo muito. Parabéns.
alguém como tu devia ser mais alto! alguem como tu devia ser a voz dos ouvidos! queria ser alguém como tu! se escreveres para as moscas cometes um crime. peço desculpa, só li este poema agora mas amei mesmo...amei...
Oh Miguel, assim fico sem saber o que dizer... Não queiras ser como eu, sê antes como és, porque tenho a certeza que um dia ainda vou ouvir falar de ti e andarei no meio da multidão à procura de um autógrafo!!! ;o) Os teus poemas mais recentes estão francamente bons, emotivos... A admiração é minha!!! :o)
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