quinta-feira, junho 30, 2005

A vida comum... Esse refúgio...

Alimento uma vida comum
Para sobreviver à loucura
E ao pânico da diferença

Não queria ser quem sou

Nem tão pouco fazer tudo que faço
Mas cabe-me uma parcela comum
Numa pele idêntica a tantas outras

E se cá dentro grita um navio

É porque lhe nego um porto e um destino

3 Comments:

Blogger vxcvxvc said...

Bem, antes de me ir embora, um poema destes. Está lindo, genial, nem sei como me exprimir depois disto. Aquelas duas últimas frases então, tocaram-me de uma forma. E ainda dizes que não te deves aventurar. Claro que deves. Alguém que escreve como tu, não pode ficar na gaveta. Tu mereçes ser reconhecida pelo teu talento. Amei mesmo o poema, o meu preferido até agora. E além de tudo isto: identifiquei-me mesmo muito. Parabéns.

01 julho, 2005 00:08  
Blogger Chavalier de pas said...

alguém como tu devia ser mais alto! alguem como tu devia ser a voz dos ouvidos! queria ser alguém como tu! se escreveres para as moscas cometes um crime. peço desculpa, só li este poema agora mas amei mesmo...amei...

06 julho, 2005 01:42  
Anonymous Anónimo said...

Oh Miguel, assim fico sem saber o que dizer... Não queiras ser como eu, sê antes como és, porque tenho a certeza que um dia ainda vou ouvir falar de ti e andarei no meio da multidão à procura de um autógrafo!!! ;o) Os teus poemas mais recentes estão francamente bons, emotivos... A admiração é minha!!! :o)

07 julho, 2005 15:23  

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