sexta-feira, julho 08, 2005

o absurdo que conquistamos

como podes estar, simultaneamente,
tão longe e tão perto de mim?

será possível viver-se na ausência absoluta
do corpo da pessoa amada?

será possível os dedos clamarem por um gesto
e os olhos se negarem a concedê-lo?

como podes ser, simultaneamente,
um príncipe e um tornado?

haverá em nós, algum dia, a sensatez
de adormecermos esta mentira?

3 Comments:

Blogger Chavalier de pas said...

comovente. deves sofrer muito por amor. não fiques triste! ou pelo menos não deixes que ninguem quebre o teu sorriso. admiro-te muito amiga! continua...

08 julho, 2005 20:50  
Anonymous Anónimo said...

Ninguém quebra o meu sorriso, Miguel, há coisas na vida que são inquebráveis... Outras, por outro lado, são mais frágeis e quebram-se instantaneamente, e por vezes de forma irreversível...
Também te admiro, Miguel, se na tua idade eu escrevesse como tu a esta altura do campeonato nem sei bem onde estaria!!! ;o)
E por onde tem andado a tua poesia???? Estou a cobrar, sim!!! :o/ Já não escreves há algum tempo...

09 julho, 2005 11:54  
Blogger Chavalier de pas said...

tem sido um processo lento...tenho escrito menos,não tenho estado em casa. depois, quando escrevo...ou acho que não têm qualidade para os publicar ou então raramente me sai um que até tem alguma piada...e pronto esponho. mas eu não quero forçar a escrita por agora. mas devo meter outros em breve...beijos

09 julho, 2005 12:53  

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