segunda-feira, agosto 15, 2005

Consequências do destino

Permaneço inerte na loucura do desterro
Construo uma vala à minha porta
Seguro o fio que me prende a este erro
E ao fim de tudo afasto-me, mostro-me morta

Fermento na dor de mendigar somente esmolas
Abdico do trono de viver em prado efémero
Se a vida em mim são só pausas e demoras
Busco viver sem saber tudo que espero

Devia gritar a pútrida nuvem de aforismos
Em que o meu espírito se devora
Devia fluir em mim o sangue passado

Da paz benigna antes do terror dos sismos
Que à minha porta vão surgindo nesta hora
Se o destino que me aguarda for a teu lado

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