terça-feira, agosto 30, 2005

"Noites Brancas"

A névoa cobre o teu corpo distante
E rendes-te à miragem dos dias alados
Sucumbes perante o bosque proibido dos sentidos
Sentes que a margem dos segredos te acompanha
É água e terra o seu sorriso
É chuva tépida que te embala numa viagem
E surges, explodindo na noite como um desvio
E qual Andrómeda que se expande colidindo com a galáxia
Avanças nas noites brancas como um delírio
E filtras das vozes o som que apuras na distância

Track referers to your site with referer.org free referrer feed.