Silenciosamente
estou fechado num monólogo de silêncio
não há saída de ti
nem nada a acrescentar
ao beijo
berro sem fim
ás paredes finas como seda
aos espelhos sem reflexo
neste beijo mudo
sem tempo nem solo
que é mais que um momento teu,
é tudo o que de nosso
fez o mundo
em que voei,
no teu corpo
para leste...
de tudo
sorri
e silenciosamente percorri
os teus lábios
sem razão nem arte
pintei de todas as cores
um sorriso teu,
o melhor que pude
e não sei dizer
nem lembrar
aquilo que pareceu,
sonhar
não há saída de ti
nem nada a acrescentar
ao beijo
berro sem fim
ás paredes finas como seda
aos espelhos sem reflexo
neste beijo mudo
sem tempo nem solo
que é mais que um momento teu,
é tudo o que de nosso
fez o mundo
em que voei,
no teu corpo
para leste...
de tudo
sorri
e silenciosamente percorri
os teus lábios
sem razão nem arte
pintei de todas as cores
um sorriso teu,
o melhor que pude
e não sei dizer
nem lembrar
aquilo que pareceu,
sonhar
3 Comments:
Gostei muito. Um poema diferente de todos os outros que escreveste, mas ainda assim, incrivelmente teu. És original. E isso é a melhor coisa que se pode ser na arte.
senti o beijo e no final vejo-o pintado com muita ternura e devoção.
http://amcosta.blogs.sapo.pt
Há poemas teus, Miguel, que parecem que foram esculpidos pelas minhas mãos... Revejo-me na tua poesia...
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