Temporal
Estou tão longe dentro de mim
tão preso ao nada que sou
farto das palavras que de minhas têm,
uma assinatura
que de sábias têm,
aquilo que tenho sabido
que de vivas têm,
a morgue de ter nascido
já tentei sarar a ferida.
já tentei estancar a vida.
e o sorriso aparente
são tempos perdidos
em que o tempo
precisou de tempo
mas não, não parou.
em que gastei
o passado
o presente
e o futuro
a procurar,
quem sou.
tão preso ao nada que sou
farto das palavras que de minhas têm,
uma assinatura
que de sábias têm,
aquilo que tenho sabido
que de vivas têm,
a morgue de ter nascido
já tentei sarar a ferida.
já tentei estancar a vida.
e o sorriso aparente
são tempos perdidos
em que o tempo
precisou de tempo
mas não, não parou.
em que gastei
o passado
o presente
e o futuro
a procurar,
quem sou.
6 Comments:
Apesar de alguns erros ortográficos (tens de ver isso Miguel) o que conta é o poema em si, a sua força, e essa, é inabalável. Repito o comentário do outro poema.
Com poemas assim até tenho vergonha de escrever aqui. E neste reforço ainda mais. Pois gostei ainda mais deste que do outro.
brigado rui. peço desculpa pelos erros, eu tento...mas não tenhas vergonha, a tua poesia é melhor que a minha, e agora, pouco comparavel, são estilos diferentes.
Estás mais perto da verdade quando dizes que são estilos diferentes. Mas quando dizes que a minha poesia é melhor que a tua estás a ser um grande mentiroso lol.
E a vergonha mantém-se.
este poema realmente tem erros ortograficos, o que me leva a perceber que foi escrito de uma só vez, ou melhor foi publicado sem revisão, pergunto-me? se assim está bom. como seria com revisão?
amcosta
A minha canção preferida da Mafalda Veiga diz o seguinte: "Longe é sempre um lugar dentro de mim", diz tão bem com o que sou...
Sei o que queres dizer, Miguel...
Poema triste, sim, mas muito verdadeiro...
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah eu não sei escrever. pronto. tem erros, lol digam me onde sempre que tiverem, peço desculpa. lol
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