Alguém, um dia...
Levanta os braços,
Clama!
Alguém há-de ficar
Clama!
Alguém há-de ficar
Respira o hálito amargo
A poeira dos mortos
A floresta vazia
O cipreste cresce
E nem dás pela vida
A vida que passa
Suja e gasta
Pelas grades do tempo
Levanta os braços,
Grita!
Alguém virá um dia?